Violência: a sociedade que se utiliza do sistema capitalista da qual fazemos parto só se sustenta por causa da violência através da força física.

Somos considerados seres humanos civilizados e diferente dos animais, possuímos ética e moral e sofisticação social para nos suportarmos e não nos auto destruirmos.

A verdade que o que sustenta o sistema político, financeiro, religioso é a força, transfigurada de poder que por sua vez tem base na força física, explico:

As forças armadas defendem uma nação, as forças de segurança nacional, idem.

Um banco não confia na segurança pública e terceiriza o poder de uso da força e violência a empresas de segurança, lucrativo setor, sem falar em tecnologia de vigilância, controle e violência física (vide o treinamento de vigias e seguranças).

Vi uma antropóloga no YouTube comentar em um vídeo sobre introdução à antropologia que:

 Desde que o homem cercou um terreno, os problemas começaram!

O direito à vida pública e privada dentro do sistema de capital é garantido pela força financeira, intelectual, social e claro, força física.

Um policial bate no professor que protestam por salário.

Um segurança expulsa você de uma loja qualquer pode causar incômodo ou desordem, mesmo que estes termos e conceitos sejam bem obscuros.

Você pode ser expulso de um hospital, escola, pela força da força, não vou nem comentar um presídio…

O fato é que a ordem social precisa de força física, nesta linha de frente estão homens e mulheres que estão, exercendo suas funções e tudo mais.

Porém pouco se conversa sobre o fato de que estes agentes da força que mantém o status quo nem sabem o papel que exerce.

Um professor precisa estudar muito para pensar por si, ser crítico, atender às demandas do mercado, sociedade, crianças, educação padronizada do governo e quando tenta questionar e garantir seus direitos, apanha.

A segurança particular e pública parece ser cega ou conivente ou parece dar vazão a uma espécie de gosto por violência, ferir o próximo por dever, dinheiro, carreira ou sadismo. Entende?

Para manter a ordem de um puteiro ou de uma igreja, utilizamos a força física de seguranças.

Você pode ser expulso de um templo religioso, de um banco ou de um bordel, não importa.

Se sua política  econômica der errada, as pessoas vão à rua quebrar tudo.

Um erro em um discurso gera instabilidade política e logo uma guerra se instaura, por motivos econômicos ou não, a força estará lá, presente.

A violência é a ponte que liga o fracasso ao sucesso.

Neste sentido nos tornamos um vírus para o planeta Terra, Sistema Solar e Universo, um vírus chamado EGO, não o Ego de Freud ou Jung, mas o EGO estereotipado que denota uma fraqueza em gerenciar impulsos primitivos com regras sociais realmente salutares.

O sujeito da segurança pública e privada são necessários, dados as configurações complexas da nossa sociedade, mas a pergunta deste artigo permanece: o quão de humano há em bater em alguém para garantir o direito à propriedade particular e a ordem pública?

Sem bater e ferir as pessoas, a nossa sociedade simplesmente não sobrevive.

 

 

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Escrito por conscienciando
Conscienciando é um blog que traz consciência através de artigos sobre diversos campos do conhecimento e experiência humano.