Um gordo na jacuzzi
Um gordo na jacuzzi
Por haver uma sequência complexa de eventos com muitas e diferentes situações desencadeantes, pensamentos automáticos e reações.
Deste modo é importante que você se coloque no lugar do seu paciente para desenvolver empatia pelo que ele está passando, para entender como ele está se sentindo e para perceber o mundo através dos olhos dele. Dada a sua história e conjunto de crenças, suas percepções, pensamentos, emoções e comportamento devem ter uma coerência.
Você e o paciente discutem os objetivos da terapia, o destino final. Existem muitas formas de se chegar a tal destino: por exemplo, pelas autoestradas ou estradas secundárias. Às vezes, os
desvios alteram o plano original.
À medida que você fica mais experiente e melhor na elaboração de uma conceituação, poderá preencher os detalhes relevantes no mapa, e sua eficiência e
eficácia vão melhorar. Entretanto, no início, é razoável presumir-se que você talvez não realize a terapia da forma mais efetiva ou eficiente. A conceituação já começa no primeiro contato com o paciente e é aprimorada a cada contato posterior.
Você levanta hipóteses sobre o paciente com base não somente na formulação cognitiva do caso, mas também nos dados específicos que o paciente lhe apresenta. Você confirma, rejeita ou modifica suas hipóteses à medida que o paciente apresenta novos dados.
A conceituação, portanto, é variável. Em momentos estratégicos, você vai checar diretamente com o paciente as suas hipóteses e a formulação. Em geral, se a conceituação for adequada, o paciente confirmará que “parece certa” – ele concorda que o quadro que o terapeuta apresenta lhe soa verdadeiro.
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