Um ensaio sobre o orgasmo da crente
Mulheres evangélicas
Elas me atraem
Lindas, discretas
Safadas que só a peste
Tenho pra mim que são as melhores
Têm o olhar
A sutileza
O calor embaixo da saia
Não se trata do valoramento cristão
Se trata da biologia
Se trata da sinergia
Da vontade suprimida
Não quer me valer da psicanálise
Mas ela é bem-vinda
Na hora do sexo, do tesão
A atração fraciona segundos
Um irmão no banco da igreja
Sente o mesmo tesão de um irmão
Que saiu à caça no pagode
Ou no sertanejo
O sexo é divino
Biológico
E natural
E pelo seu potencial libertador
Foi usado como forma de prisão
Pudor, dor e aprisionamento
Um anigo disse: quer comer mulher?
Vai pra igreja
Finalizo dizendo
Que tanto na igreja
Quanti fora dela
O fogo na buceta e na rola são os mesmos
Assuma você ou não
Creia você ou não
Por isso há pastor comendo irmã de fiel
E eu, que já recebi convite pra comer mulher de pastor
A vida é assim…
Nua e crua
Aceite você ou não
O tesão não tem religião
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