Dispensei a pláteia
[intro] C G Am F
[refrão]
C dispensei a platéria
G devolvi os ingressos
Am o show acabou
F onde está meu castelo?
C fiquei só nos bastidores
G com meus amigos vetores
Am a luz do palco ofuscante
F a cena marcante
C o teatro da vida é uma veia pulsante
G ora bem vigorante, ora bem estressante
Am percebo-me aqui, refém de mim mesmo
F do meu ego moleque, da minha vida em xeque
C me despedi da plateia, no kiss or bye bye
G uma noite de dia é o que mais me traz paz
Am ajeitei a camisa pra enquadrar bem no tubo
F a distância cortada por bits ao cubo Fm
[refrão]
C dispensei a platéria
G devolvi os ingressos
Am o show acabou
F onde está meu castelo?
[solo meio] C G Am F
C me puxaram os cabos, já não tô mais atado
G mas o cabo que liga não é feito de plástico
Am para um suspiro pesado, busco alívio no sono
F um avestruz enterrado em seu próprio buraco
C buraco de alma, com paz ou sem calma
G amanheci-me nos trópicos, dos terceiros assuntos
Am uma bela mentira, contada aqui para muitos
F qual é a cura que sara, toda essa bagunça?
C a notícia nos passa, qual cheiro ela disfarça?
G não me atrai nem ilude, nessa cortina de Maia
Am umas doses de luz, na ferida com pus
F alivia por hora, esse caminho de cruz Fm
C dispensei a platéria
G devolvi os ingressos
Am o show acabou
F onde está meu castelo?
[solo final] C G Am F
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