Competir ou colaborar?
Competir ou colaborar?
Sinceramente pergunte-se: estou mais adaptado evolucionariamente para a competição ou colaboração?
Essa pergunta requer um pouco de análise quanto ao cenário social que estamos inseridos: em algumas tribos ditas primitivas a resposta teoricamente seria colaborar e também competir, em uma sociedade capitalista (força de trabalho e capital por dinheiro) talvez apenas competir.
Mas essa análise pode ser bem pessoal (história de vida) ou pode ser em grupo, perceba que como indivíduo ou grupo a competição tem trazidos muitos problemas psicológicos, econômicos e de saúde e por aí vai, não precisamos chover no molhado aqui.
Adam Smith defende a competição, John Nash (nobel de economia) defende a cooperação, a colaboração mútua para a prosperidade de um grupo ou sociedade.
O mundo competitivo traz muita dor e sofrimento e ultimamente me pergunto: por que não vivermos do compartilhamento e ajuda mútua em detrimento à uma competição sem sentido.
No meio acadêmico, profissional, religioso, espiritualista há muita competição, muito ego e disputa… E aí me incluo, claro!
Porém refletir sobre a nossa postura frente aos desafios do homem moderno em contexto de isolamento físico é fundamental para acohermos este momento difícil de fragilidade psíquica, econômica e social com mais sabedoria.
Me sinto bem quando ajudo?
Quando o outro vence, sinto felicidade ou inveja?
O que tenho aprendido com este momento?
Quais foram as evoluções que sofri externa e internamente antes e durante este período difícil?
Como tenho contribuído com o outro?
De que forma consigo ajudar as pessoas?
Tenho que me desapegar de velhas crenças, defeitos e manias com vistas à uma melhor vivência com o outro?
Estudo, trabalho e medito sobre o meu jeito de ser no mundo?
Estas reflexões não têm resposta certa, uma vez que cada ser humano é um universo à parte, mas nos coloca no caminho do autoconhecimento, dos questionamentos do status quo (do que está posto), as regras que aprendemos na infância e ditam as nossas vidas, precisamos visitá-las, ressignificá-las se quisermos viver melhor em sociedade.
Refletir é ir de encontro ao que realmente somos em essência.
Por último deixo um vídeo sobre a possibilidade do nosso planeta ser uma prisão baseados nas ideias do filósofo Arthur Schopenhauer:
What If The World is Actually a Prison? | The Philosophy of Arthur Schopenhauer do canal Einzelgänger
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