A ladeira e o cliente
A ladeira e o cliente: Descer a ladeira de bicicleta sem freio e pegar um cliente grande.
Caçar não é muito diferente de vender!
Estou agora estudando long tail para buscas no Google de palavras chave do meu negócio que é exatamente SEO, Marketing Digital, estou fazendo um excelente curso da Rock Content.
No momento em que ouço no último volume Torn da Natalie Imbruglia, anos 90, os melhores anos da música, desculpem.
Eu estou lembrando aqui do medo que é descer de bike sem freio por uma ladeira de barro enorme.
Eu nasci em Porto Seguro na Bahia e cresci na cidade vizinha, Santa Cruz Cabrália e tinha medo de ir pra roça e descer enormes ladeiras de bike com meu irmão que o único freio que tinha na bike era a havaiana azul clara gasta que servia de birro (borracha do freio, original) de freio… Mano que medo!
É o mesmo medo que tenho agora, depois de estar em 2023 vivendo em SP desde 2007: no mundo dos negócios, ter medo de crescer e expandir, ter medo de grandes clientes!
Aquele cliente que tu fala: puta que pariu, vou dar conta? Sim, tu vai dar conta sim!
Você que é da periferia da capital Paulista, ou seja, zona sul, norte, leste e oeste, nós que somos a mão de obra técnica, artística, intelectual, braçal e estratégica da Metrópole…
Decsupem os xenofóbicos que odeiam nordestinos mas pagam pau para italianos cecilianos que são tão pobres como nós que descemos pro Sudeste para construir tudo isso aqui….
Parêntese feito, vamos em frente!
Entramos em multinacionais, empresas que querem o futuro mas vêm em nós a mão de obra técnicas especializada a oportunidade de torrar horas de Chi (energia vital) em prol de suas ambiciosas visões de mundo que muitas vezes são sim, democráticas, igualitárias e sociais, mas nem sempre…
Estou no topo da ladeira, estou no quadro da bike, meu irmão sabe que a bike não tem freio, que o freio é o chinelo ou a bota dele… Que fede a borracha queimando, aquele cheiro repugnante é consolador: sem ele não tem descida, não tem sucesso, não tem pressa, não chegamos na roça ainda com o sol no poente, nas empresas aqui em São Paulo – SP é igual…
Aquela pressão para acabar as coisas na sexta, a borracha ferve e queima e cheira mal na quinta, sexta…
Ah! A sexta! Puta que pariu é sexta! Bora correr!
Aquele cliente Grande está na meeting(reunião via Internet), esperando insights(ideias) plausíveis de tu, dos colegas da sua empresa, e agora?
The big fish is already here, how to act? Keep calm and let’s do it, we can!
(O cliente grande está aqui, como agir? Mantenha a calma e vamos fazer, nós podemos!)
Bom, na mesa seu maior e melhor cliente, esperando milagres que, na cabeça dele, só depende de você, o que não é verdade, absolutamente não é… Mas tutto bene, andiamo…
O medo bate, mas não é o medo da mente ali, do rapaz ou moça de marketing de vinte ou trinta e poucos, mas é do EU criança, que está lá…
O que vem para a porra da mesa é uma criança que os pais, familiares e amigos de bairro e curso não creditavam, não apoiavam, não ouviam, vem a porra da sombra, porra, corram aqui FREUD e JUNG!
O medo da ladeira do Gil é o medo do BIG FISH, o grande cliente que ele tem é, em suma o medo da mesma coisa, assumir responsabilidade enormes baseadas e em uma fraqueza patrocinada por um pai ou mãe relapso ou ocupado(a) demais para fortalecer o EGO deste ser que agora está diante de uma grande oportunidade que pode ser uma catapulta ou uma guilhotina e veja: quem decide não é o ser que enfrenta a dificuldade, quem decide está, muitas vezes como fantasma do passado, na mente, consciente ou inconsciente…
Você não faz ideia de como sua mãe e pai, irmãos e conhecidos de tenra idade decidem por você…
Você fica preso ou presa em ideias, viências e situações através de pensamentos e sentimentos de impotência diante de uma grande oportunidade: mestrado, doutorado, promoção, cliente, viagem, relacionamento, cargo novo, responsabilidade familiares…
Vejam, é um padrão que se arrasta do descer ou não a ladeira.
Desculpe o termo chulo: Mas está na hora de botar o (pau, buceta) na mesa e decidir por si só? Este termo é muito usado no meio corporativo, em conversas offline, vai por mim…
É hora de mandar se foder o papai, a mamãe, a professora filha da puta, o professor cuzão, os parentes pau no cu e toda a merda que surge aqui te dando ansiedade, desconfiança, medo e ansiedade…
Pro inferno para todos eles!
Dê seu grito de liberdade, tu és livre, seja na hora de fechar um grande cliente, the big fish, ou um namorado interessante, uma noiva dos sonhos, um cargo, carreira, responsabilidade… Que seja!
Você é fruto de erros e acertos seus, admita-os para você, perdoe e peça perdão pelos seus erros, ignore tudo o que vem de fora e que não faz sentido na sua jornada atual.
A frustração dos outros, os erros dos outros, conselhos alheios, chantagens dos pais e mães emocionalmente manipuladores, marido, esposa, namorado, namorada, noivo e noivas manipuladores… Fodam-se!
Você não é nada disso, você é exatamente o que decidir ser…
Apenas vá, com o que tem no seu coração, você não é a opinião dos outros, seus modos operandis não são os dos outros, os outros são apenas projeções das sombras do que eles não conseguiram, conquistaram e jogam para você…
Não agarre a luta de ninguém…
Você não é todo mundo! (Mãe)
Você é tudo o que há, na sua mente e no seu coração, proteja-os.
Plante vigia na porta da sua mente, não deixe ideias de merda invadirem o seu sagrado lar.
Uma ladeira grande, com todos os seus perigos oferece um vento no rosto, uma adrenalina, que só quem desceu de moto, bicicleta a banguela é que sabe do quê eu estou falando, a sensação de liberdade é gigante, embora perigosa, é uma aventura que vale à pena…
Um cliente big fish(peixe grande) igualmente é adrenalina pura, fechar aquele cliente e trazer para dentro da empresa é um desafio que vai fazer com que todos se mexam, todos se levantem das suas zonas de conforto e oferecerem soluções nunca antes pensadas…
Ser índio(caipira) e ser homem de negócios é algo emocionante e igualmente indescritível…
Suas emoções vão num pico que só quem faz, quem vive sabe explicar.
Caçar não é muito diferente de vender!
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