A Busca - Conscienciando

A Busca

 

A busca é sempre um processo solitário. Veja, de tempos em tempos nos deparamos com situações onde temos que aprender algo novo, buscar sentido para o que já vivemos/experienciamos e aí a busca começa.



Neste caminho a busca pode acontecer em qualquer área da vida: mental, emocional, espiritual, profissional, social etc., mas o que a busca possui de comum para além do campo ou dimensão do Ser que se esteja buscando: ela é uma experiência única e pessoal.

Somos seres sociais, grupais por natureza, mas em algum momento da vida descobrimos por experiência própria ou por situações impostas pelas circunstâncias que essa busca precisa ser feita, mais cedo ou mais tarde.

 

Normalmente a busca parte de uma demanda, seja uma formação acadêmica, uma busca espiritual ou filosófica pelo ser: quem sou, de onde vim e para onde vou? Ou coisas mais corriqueiras como: ser youtuber ou ganhar mais dinheiro e ter mais tempo.

 

Perceba que as questões humanas guardadas as devidas proporções têm seus níveis de importâncias para o indivíduo ou para o coletivo.

 

Às vezes a nossa busca é única e pessoal e noutras ela esbarra em buscas coletivas.

 

De qualquer modo o buscador(a) se torna assim solitariamente. Ora, dada a dimensão complexa do entendimento do ser em contexto social e no contexto de isolamento, esta busca é antes de mais nada uma busca solo, uma tentativa de absorver para si o entorno, os processo internos, filtrando agonias e alegras no intuito de tirar dali uma aprendizado e talvez em última instância uma sabedoria, sem se preocupar tanto se ela é uma sabedoria aplicável apenas em âmbito individual ou coletivo.

Este é o ponto desta conversa: o que serve para mim, para o meu processo, meu momento é modelo para o outro?

 

Se pensarmos em termos da escala de necessidades conforme definidas por Abraham Maslow, podemos ter uma ideia de se a nossa busca é coletiva e ou individual, mas isso importa?


Por exemplo, em nosso caminho como profissionais das ciências humanas podemos descobrir novidades que solucionam problemas específicos e que nada interessa ao outro de outra área, do mesmo modo a visão espiritual, científica que segues pode não interessar ao outro(a).

Mas o social de 2021 nos coloca no mesmo balaio, e os conflitos surgem, enquanto nesta busca eu saio do comum e vou rumo aos limites de um conhecimento, seja ele qual for, me sinto só porque poucos vão está lá na fronteira desse saber, no cume da montanha, só os que persiste estão.

Por exemplo, como artista e historiador de arte, pesquisei sobre o povo Pataxó, índios do sul da Bahia e descobri o quanto um conhecimento acadêmico para Mestrado é raro e escasso, aí está uma fronteira, só para citar como exemplo.

Mas de novo, talvez pesquisar, produzir saber e conhecimento nesta área seja de interesse de minorias.

Recentemente assisti o documentário Eu Maior (Higher Self),  que me deixou super reflexivo super recomendo: artistas, atletas, políticos, filósofos e pessoas comuns deixam suas opiniões pessoais sobre o que é a verdade e o propósito de estar aqui e o sentido de fazer o que faço, ser como sou e da vida como um todo.

Neste doc, o entrevistado chega à conclusão de que:

 

“Talvez saber tudo não seja a resposta, talvez não saber é uma resposta, e talvez saber tudo nem seja o propósito final.”

Confira o documentário:

 


Em suma, se você está em uma rolê solitário, aguente firme, continue a sua pesquisa, busca e aperfeiçoamento pessoal, mas não negligencie quem por outras vias também pode chegar à mesma conclusão que você por outros meios, sabe?

No fim, somos todos buscadores, ao seu modo, mas ainda assim buscadores, seja lá qual for a área ou objetivo, não buscar também é uma busca.

Paz, muito Amor e Namastê!

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Escrito por conscienciando
Conscienciando é um blog que traz consciência através de artigos sobre diversos campos do conhecimento e experiência humano.